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25 de outubro de 2015

E MAIS AMOR PARA SOMAR

amor é assim, quanto mais ofertado, mais engrandece o crescer. E a vida tem o sentido amplo das estradas que se alongam , multiplicando o caminhar.

Dia 23 de outubro chegou Kauã, o baby que esteve nesta barriguinha ajudando a sacudir o dia de muita alegria quando nos encontramos para uns cliques. Dani e Kleber agora contemplam  o que já era sonho e, confesso, como boa emotiva que sou - hoje vendo o vídeo que Kleber realizou para os momentos que vivenciam, muito me tocou o coração. Vou postar ao final deste link o trabalho do mesmo, de uma delicadeza só.

E para dar boas vindas ao Kauã, deixo uma frase de Fernando Pessoa que muito gosto:

"Sinto-me nascido a cada momento, para a eterna novidade do mundo"…

que vocês construam sempre um mundo interior novo. Abraços nesta família!

Vídeo realizado pelo Olhar Fotocine: Dani e Kleber
https://www.youtube.com/watch?v=arbOphr55G0



























Felicidades…………….

18 de outubro de 2015

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felicidade é assim, vem em conjunto de alegrias e tristezas que devem se misturar e aportar em descobertas únicas. E, vida sem mistura é vida sem novas cores.

Hoje acordei justamente pensando nisto, enquanto remexia as fotos de vários momentos entre famílias grávidas ou não. Dentre estas especiais, o trio Shayra, Bruno e Bernardo.

Recentemente fui informada de que Bernardo já mostrou a sua carinha e aproveito então, para através desta postagem, prestar-lhe uma homenagem. Seja bem vindo Bernardo a este mundo de misturas boas e aprendizados! Parabéns aos papais, avós, titios…família!

O que posso dizer destes momentos - em que sou agraciada pela escolha de poder fazer parte desta estória um tiquinho - é que mesmo estando ali a tentar registrar parte da felicidade dos muitos encontros (porque todos sabemos que há sempre um inusitado da intimidade única dos participantes, irregistrável…rs)  só posso dizer...muito grata a vcs e amor para as estradas da vida, muita vida!

Abaixo fotos do ensaio com SHAYRA + BRUNO = BERNARDO


















26 de fevereiro de 2014

Eu acredito em dias de SOL

Engraçado como a vida passa, os fatos acontecem como novos,  mas vivemos enfrentamentos que se assemelham a velhos conhecidos qdo somos chamados a estar em nossos corações.

Dias quando desejamos uma identidade de fatos que nos acolhem, mas eles aparecem pela "metade" e, no fim, são os fatos como podem estar presentes dando conta também de si.

Cada ser tem sua extensão de necessidades, anseios e limites. E os limites do outro são definitivamente diversos dos que estão a transitar em nosso mundo. Mesmo que por vezes desejemos que estes limites estendam até nós.

Por  vezes somos postos à prova com a nossa solitude, se passamos ilesos na demanda da nossa companhia, e que ela seja portanto nossa resposta.

Eu não negaria que, por diversos dias, eu suportaria mais com um abraço, uma palavra gratuita, um tom de voz...mas a vida é toda plena da forma como acontece, para que possamos ir analisando os fatos construídos em sua composição diária.

Nestes últimos tempos de entender, algumas coisas tem abrandado as tempestades - trazendo certezas, não sei se posso prever futuros, mas a gente consegue desconfiar quem certamente estará no final da estrada para guardar um pouco da água fresca e nos acolher, mesmo carregando o cansaço.








11 de fevereiro de 2014

SONHETUDES

Tem dias reluto a noite
há o cansaço na espera

Fico com os membros retos, alinhados
olhos pesados
mas reluto

Faz tanto pensar que a mente não cala
vejo no escuro dos olhos cerrados
um filme de "sonhetudes"

estes conversam o desejo do concreto,
são diletantes
fazem planos verídicos

Reluto até meu coração pairar
no silêncio que espera a manhã chegar

(deiaquintino - 12 de fevereiro 2014  - 01:20 )








24 de dezembro de 2013

CAL.MA.MEN.TE

Nem sei dizer quando meu coração PARA.
Tem horas, estaciona em emoções que ficam rondando minha porta, desejando entrar para um café de reconversas.

2013 foi um ano atípico, tanta coisa que parecia "ETERNA", se "FOI"!

Não sei se ainda assimilei todas as ocorrências, pois a saudade - por vezes,
faz moradas profundas. Noutras vezes, passa com uma ligeireza única.

Nos meus átimos de dias,  acordo e permaneço n'algumas lembranças.  Leves, trazem um conforto e uma rotina de vida que vivi.

N'outros momentos algo sussurra nos meus ouvidos...a vida é TRANSFORMAÇÃO! É preciso coragem para recomeçar, para reconhecer, refazer em si muito dos percursos que pareciam concretizados.

ESCOLHER é isto, ter CORAGEM para assimilar os ônus e bônus do que vem, alguns destes "fora do nosso controle"...quase todos, rs!

Ainda que tenhamos escolhas, algumas destas são alinhadas pelo que fomos semeando e colhendo, outras dependem também de outro bem querer...querer. E há aquelas que só Deus pode explicar.

Fecho os olhos e vem um cheiro de sentimentos. Hoje, em especial, veio à mente viagens ao interior e seus condimentos, crianças amadas que viraram anjos, receitas de afetos entrelaçados pelos dedos meus e de minha filha, um certo torpor de coisas que poderiam ter sido resolvidas com outras cantigas e, por fim, muita gratidão por estar VIVA.

Posso respirar cal.ma.men.te e sentir o AR que penetra meus pulmões, ouvir o barulho silencioso da chuva, lembrar tantos momentos dos encontros que tive e perceber os amigos que foram caminhando lado a lado. Ainda estão aqui, embora muitos, permaneçam nas lembranças e no coração.

Grata a este ano...permaneço neste exercício de que venham com sinceridade novas gratidões.


Dias após outros, e sempre...



Feliz 2014 a todos.


23 de novembro de 2013

O SENTIR

Era uma vez uma menina que cuidava de um beija-flor.

Queria ela enfeitar de TRANQUILIDADE suas asas, evitando o bater contínuo que o fazia pairar sobre as flores.
Envergava o tempo e a menina não sorvia a resposta ao que constituía parte da NATUREZA da ave.
Pensava ela que a leveza estava em sua compreensão, desconsiderando os aspectos que fazem cada ser ORIGINAL.
Dentro de si,  a menina tinha MEDO do beija-flor PADECER. Ficava horas tentando instigar a ave a parar o bater asas para não se cansar.
Desta forma, a harmonia entre o ser menina e o ser ave passou a um breve angustiar.
Foram noites com as púpilas acesas, em vigília. A menina passou a esquecer.
Esqueceu de olhar para dentro, para suas crenças e "entregou-se" a uma única percepção.

Dia este, sol latente, a menina sentiu o corpo derreter. 
Acordou vazia e lânguida, deixou o ar pesado consumir o sentir e "desistiu" de si. Chorou profundamente uma falsa desilução.
Vendo a menina sentada sem alimentar de seu néctar, o beija flor "largou-se"...frágil, silenciou as asas e caiu.
Ouviu-se o respirar de ares que procuravam-se para sanar a asfixia, um do outro.

Menina e beija-flor calaram-se. Ela no suspiro, ele no instrospecto.

Foi preciso o AMOR mediar a vontade, a fim de que menina e  beija-flor entendessem: mudando o percurso dos seus corações, os batimentos iriam cair, mudos.

A menina despertou do medo e o guardou em seu devido tempo e trajeto. Voltou os passos  para a janela. Sem ouvir as asas, sentiu que precisava recompô-las com sua delicadeza, entregando à natureza do vento, a brisa do farfalhar. 

Pegou a alegria do beija-flor e pôs-se a cuidar. Cuidou em si, também, da sua alma.

Refeito no calor das suas mãos, sentiu vontade de voar...beijando o ar.

(deiaquintino - 24.11.2013)


Não se pode ensinar o outro a olhar para dentro de si, mas é possível acreditar que as mudanças só acontecem quando superados os obstáculos, respeitadas as naturezas. Qdo se é maior para o perdão e refazimento, qdo se é apto ao amor.

A chance de voar é para quem acredita ser possível voar além das aparentes asas.